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19 de fevereiro de 2020

[Resenha] Playlist - Vidas em Singles .

PLAYLIST - VIDAS EM singles :


Livro: Playlist - Vidas em Singles .
Autor: Leandro Schulai.
Número de Páginas: 62.
Gênero: Contos. 
Editora: Andross.
Classificação: 










Sinopse: 

Qual o impacto da música? O quanto ela é importante na sua vida? Você tem uma trilha sonora para seus momentos mais marcantes?

Essa é a proposta do livro Playlist - Vidas em Singles. Com músicas que retratam a atualidade, o livro nos traz histórias alegres, tristes, comoventes e reflexivas que tratam desde temas como suicídio, xenofobia e novas tecnologias ao já cotidiano amor mal resolvido ou uma noitada com amigos. São histórias inspiradas em músicas dos mais diversos estilos, desde o Eletrônico até o Sertanejo raiz. Esta obra busca revolucionar a forma como consumimos literatura nos tempos atuais, unificando duas mídias de entretenimento uma única obra!

As 10 histórias são inspiradas cada uma em uma música distinta. São elas:

Guns & Roses - November Rain
Avicii - Waiting For Love
Taylor Swift - Back To December
Mike Odfield - Nuclear
Capital Inicial - Eu Nunca Disse Adeus
Of Monsters And Men - Love Love Love
Pearl Jam - Last Kiss
Raphsody - Emerald Sword
Linkin Park - Heavy
Chitãozinho & Xororó - Deixei de ser Cowboy por Ela


Sobre o Livro:

Playlist, vidas em Singles trará histórias lindas e emocionantes, inspiradas em músicas as quais marcaram a vida de várias pessoas, variando entre escolhas nacionais e internacionais, essa playlist variada se encaixará perfeitamente com cada enredo, nos encantando com seu trabalho e sua trama.

O autor consegui iniciar o livro de forma crescente , já deixando assinado nas primeiras páginas que o segundo livro consegue ser melhor que o terceiro, com histórias cativantes e que nos deixam ansiosos para a nova playlist e o terceiro livro. As características na sua escrita abordam os variados temas de forma tão natural que temos a sensação de assistir a uma novela ou presenciar uma situação do cotidiano, criando essa ligação linda regada a boa música com o seu publico alvo. As histórias são diferentes umas das outras, mas bem orquestrada e para todos os gostos, permitindo que você ressalte sem dificuldade suas preferencias e agradando a gostos variados. 

Estou amando a sequência de capa, bem feita, criativa e achei super interessante as 4 capas se juntarem, criando um elo e um lindo laços entres as obras. A playlist foi bem escolhida, a diagramação está de qualidade assim como toda a obra, mostra um exemplar bem trabalhado. A Editora e o autor trabalharam bem juntos e acertaram em cheio. 



Outros Títulos do autor:



Você encontra o livro super em conta no site :     

Você encontra a autora Leandro Schulai clicando nas redes sociais :    
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 SOBRE O AUTOR:



LEANDRO SCHULAI é organizador de coletâneas literárias para a Andross Editora há 6 anos. Publicou a série “O Vale dos Anjos” e vem se dedicando ao projeto “Playlist”, uma série de livros de contos cujas histórias são inspiradas em letras de músicas. Leandro ministra palestras sobre contos e sobre escrita criativa em escolas gratuitamente.


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[Resenha] Arlequina em Aves de Rapina.


Arlequina em aves de rapina:



Filme: Arlequina em Aves de Rapina.
Diretor: Cathy Yan.
Ano de Lançamento: 2020.
Duração: 1h 49min .
Gênero: Aventura | Familia .
Elenco: Margot RobbieMary Elizabeth WinsteadJurnee Smollett-Bell.
Classificação: .



Sinopse: 
Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade.




Sobre o Filme: 



 O filme nos trará Margot Robbie como nossa amada arlequina, que desta vez  está emancipada do coringa e disposta a se reerguer em Gotham. A obra se propõe a nos entregar um filme Girl Power, com uma direção feminina, músicas interpretadas por mulheres e um elenco feminino igualmente poderoso. As cenas de ação são o ponto alto da obra,porém mesmo assim aves de rapina não conquistou a bilheteria esperada e deixou a desejar, fazendo com que seu criador culpasse até os figurinos.  

Para mim o filme infelizmente foi raso e não funcionou, mas causou um bom entretenimento e sigo na torcida para que a DC repare os erros, assim como desejo que mais filmes com as personagens sejam lançados, podendo explorar melhor o talento enorme que elas tem. 



As protagonistas são mulheres buscando independência, mas o filme todo é com foco na Arlequina (por essa razão criticaram o titulo e teve o debate do nome dela ser colocado antes), o que não nos permitiu conhecer ou se cativar pelas outras personagens. Terminei o filme com muita vontade de conhecer melhor as outras e com saudade da Arlequina apresentada no esquadrão suicida. O filme pecou também em criar um marketing em cima de um enredo que não existiu.

O filme é cheio de humor, mas nem toda piada chega a ser boa e esse fator fez o enredo ficar bobo, a impressão que eu tive foi que a Arlequina fugiu de suas inimizades o tempo todo, fez piadas e depois o vilão morreu de forma besta. 

O vilão não é um vilão que meta medo ou que você chegue a entender todo o poder dele em Gotham, justamente por ele aparecer em cenas curtas e geralmente mandando o capanga fazer algo por ele ou dando piti. No final o enredo corre rápido e ele tem um fim mais rápido ainda.

Achei maravilhoso as roupas não serem sensuais e isso deixou o filme mais coerente com a proposta, mas ser um filme com mulheres e dirigido por uma pecou em cenas as quais deveriam passar uma mensagem mais séria...como por exemplo:  uma Arlequina bêbada sendo assediada (o homem claramente ia se aproveitar), mas enquanto era salva fez inúmeras piadinhas bobas, a mensagem infelizmente se desfez em humor, o qual não deveria existir ali.



Sobre Rivalidades: 

A rivalidade é sim um problema e não é algo saudável, assim como não chega a se resumir entre Marvel ou Dc e sim a bilheterias. A culpa não é das empresas em si, mas dos fãs que ultrapassam limites chegando ao ponto de fanatismo com comparações, brigas em redes sociais e boicotes. O filme Sonic está ai para provar, pois infelizmente representou uma ameaça para Aves de Rapina em bilheterias e teve fãs da DC querendo boicotar o filme, insinuando que era uma obra homofóbica e que Jim Carrey era um assediador. 

As pessoas devem ter a mentalidade que não é necessário uma escolha entre o mesmo segmento ou proposta, afinal podemos gostar de ambos. Não precisamos comparar Aves de Rapina com filmes da concorrência para refletir se a proposta da trama foi transmitida com sucesso. Espero que a DC invista no seu tom serio, pois foi isso que fez a trilogia Batman - O Cavaleiro das Trevas se sobressair, assim como Coringa.